O sal na nossa face

Maria Clara Dias

Resumo


Neste artigo, procurei defender, a partir de um paradigma moral universalista, a parcialidade e/ou a existência de obrigações especiais para com os nossos conacionais e o direito à autodeterminação nacional. Para tal, analiso o modo como a questão da identidade nacional é abordado no cerne da polêmica entre universalistas e particularistas. Adotando uma perspectiva moral mais abrangente, a saber, a Perspectiva dos Funcionamentos, procuro justificar a existência de obrigações especiais para com nossos conacionais e defender o direito à autodeterminação nacional. Reconheço a demanda por autodeterminação nacional como o anseio legítimo de uma comunidade de encontrar a sua própria forma de representação política: um Estado que reflita seus valores e/o ideais, capaz de representá-los no pleito internacional. Desta forma procurei respaldar o que acredito ser uma demanda  comum a muitos Palestinos.


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DOI: https://doi.org/10.53357/QMKL9647

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