Quando há muito a se dizer: os discursos verbais no grafite palestino

Vitoria Paschoal Baldin

Resumo


No início da utilização do grafite na região da Palestina, ao longo da Primeira Intifada, essa era uma expressão majoritariamente verbal. Entretanto, nas últimas décadas a ênfase tem se deslocado para comunicações visuais, desde grandes murais coloridos até pequenos stencils utilizam-se da imagem como seu principal meio comunicativo. O presente trabalho, portanto, objetiva analisar a forma pela qual as atuais expressões de grafite verbal se articulam com o contexto comunicativo mais amplo, bem como a sua associação com as demais expressões de grafite visual. Para tanto, partiu-se da análise do registro destas comunicações, levantados a partir da bibliografia, observando os elementos discursivos que eles mobilizam. Além disso, questões linguísticas e estéticas também foram observadas. A partir disso, argumenta-se que há substancial diferença entre os discursos mobilizados pelas mensagens em árabe e em língua estrangeira, estabelecendo um público idealizado distinto. 


Palavras-chave


Grafite; Discurso; Solidariedade internacional; Ativismo;

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DOI: https://doi.org/10.53357/ICOU3585

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